vi pela fresta da porta a capa vermelha, o cesto de palha, o sexo singelo, a forma de fada. não lembro em que agora quis saber dos meus lábios, narinas e orelhas. não lembro em que hora pediu: me devora!
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
dia agnóstico
o
clínico
cínico
era
um
risco
no
disco
rígido
do
cérebro
:
rim
ruim
fígado
notívago
pâncrea
pândego
intestino
estático
sua
voz
ousando
versos
sonoros
tudo
tão
distante
tão
distinto
pedi
pó
de
pirlimpimpim
mas
sininho
havia
sumido
com
a
seringa
de
soro
lisérgico
e
peter
pan
que
sacrilégio
desligara
a
vitrola
antes
que
se
soubesse
se
era
roque
ou
réquiem
o
som
que
rolara
no
dial
quinta-feira, 17 de março de 2011
memória mágica VII
não
sei
se
estava
na
prússia
ou
na
trácia
quando
rapunzel
lançou
as
belas
tranças
achei
que
valia
à
pena
escalar
suas
melenas
e
ficar
cego
na
cena
mas
já
estava
na
pérsia
e
sherazarde
sem
pressa
me
levou
na
conversa
com
uma
história
sem
fim
sexta-feira, 11 de março de 2011
memória mágica VI
quando
ella
speed
veio
se
despedir
fez
jura
que
a
magia
das
alturas
logo
a
traria
pra
mim
não
veio
até
agora
e
decerto
o
corvo
que
gralha
lá
fora
levará
embora
o
que
dela
restou
aqui
terça-feira, 8 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
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