boi de menino
o
ribeirinho
curumim
sabe
tão bem
tocar tambor
faz a levada do bumbá
faz a levada do pelô
xote, afoxé
blues, carimbó
rock, “for all”, siriá
tango, baião
salsa, sambão
jazz, boleron, sirimbó
o
ribeirinho
curumim
bate
também
os pés no chão
dança o sotaque parintins
dança o sotaque maranhão
e no curral do seu bumbá
diz-que azul nunca ele foi
nem o vermelho é cor de boi
ou catirina é cazumbá
boi de menino é marronzim
ou corre-campo ou malhadim
toda toada entoa e troa
o
ribeirinho
curumim
sabe
tão bem
tocar tambor
faz a levada do bumbá
faz a levada do pelô
xote, afoxé
blues, carimbó
rock, “for all”, siriá
tango, baião
salsa, sambão
jazz, boleron, sirimbó
o
ribeirinho
curumim
bate
também
os pés no chão
dança o sotaque parintins
dança o sotaque maranhão
e no curral do seu bumbá
diz-que azul nunca ele foi
nem o vermelho é cor de boi
ou catirina é cazumbá
boi de menino é marronzim
ou corre-campo ou malhadim
toda toada entoa e troa
Legal, binho o poema não quer essa bicoloridade da tradição, e espelha todo o universalismo da nossa cultura portovelhense,que é um verdadeiro antropofagismo sonoro e cultural.Foi um belo abalo.
ResponderExcluirtaquicardia pura
ResponderExcluirmisturada com suco de limão
descendo pele afora
bolinando o menino doce
agridoce doce sabor taperebá
no pé de ingá
onde nascem as melhores goiabas
devoradas pela boca cor laranja
da menina nada doce.