o
chinelo
pulou
a
janela
e
foi
brincar
de
amores
na
soleira
da
manhã
entre
os
dedos
do
céu
o
sol
germinou
o
grão
o
pé
encravado
à
terra
revolveu
a
raiz
da
razão
e
as
tiras
do
chinelo
formaram
o
elo
além
da
linha
no
vão