quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A mais bonitinha de todas

Mais bela que a mangueira carregada
Nos dezembros invernais
Mais bela que a enchente beradeira
Nos degelos sazonais

É para ela
O infinito na janela
É para ela
A harmonia das esferas
É para ela

Mais bela que a cunhantã poranga
Nas instâncias rituais
Mais bela que a primeira aquarela
Nas auroras boreais

É para ela
A alma inscrita na matéria
É para ela
O corpo incerto das quimeras
É para ela

Mais que a rosa Rosana do Trapo
Que a devassa Dinaura do Arminto
Ela é aquela que orna os luares que grafo e sinto

Nenhum comentário:

Postar um comentário