Ah! Que saudades do Boto seu balé cor de rosa naquele crepúsculo encarnado de amarelo queimado no banzeiro murmurante do madeira marmelo miriti dos encantos do boto tucuxi taperebá biribá uxi buriti Dos poemas do Drummond do Bahia dos dois bois-bumbas azul e vermelho das toadas do Laio estou afogado na saudade ainda bem que tenho os poemas do Binho seus blues são como fado para o meu pobre coração exilado.
Maninho saudade do barco de ti do Laio encontrei o Serginho da Nega vi o Binho de relance o Bado na rua e o sol que fingiu ignorar minha presença e caiu direto no madeira.
Ah! Que saudades do Boto
ResponderExcluirseu balé cor de rosa
naquele crepúsculo encarnado
de amarelo queimado
no banzeiro murmurante
do madeira marmelo miriti
dos encantos do boto tucuxi
taperebá biribá uxi buriti
Dos poemas do Drummond
do Bahia
dos dois bois-bumbas
azul e vermelho
das toadas do Laio
estou afogado na saudade
ainda bem que tenho
os poemas do Binho
seus blues são como fado
para o meu pobre
coração exilado.
Luiz Alfredo - poeta
Maninho
ResponderExcluirsaudade do barco
de ti
do Laio
encontrei o Serginho
da Nega
vi o Binho de relance
o Bado na rua
e o sol que fingiu
ignorar minha presença
e caiu direto no madeira.