segunda-feira, 21 de maio de 2012

o broto sem boto


o
 boto
bateu
no
bote
de
bubuia
no
banzeiro

tinha
pedra
no
meio
do
caminho
mas
de
Drummond
nem
o
cheiro 

2 comentários:

  1. Ah! Que saudades do Boto
    seu balé cor de rosa
    naquele crepúsculo encarnado
    de amarelo queimado
    no banzeiro murmurante
    do madeira marmelo miriti
    dos encantos do boto tucuxi
    taperebá biribá uxi buriti
    Dos poemas do Drummond
    do Bahia
    dos dois bois-bumbas
    azul e vermelho
    das toadas do Laio
    estou afogado na saudade
    ainda bem que tenho
    os poemas do Binho
    seus blues são como fado
    para o meu pobre
    coração exilado.

    Luiz Alfredo - poeta

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  2. Maninho
    saudade do barco
    de ti
    do Laio
    encontrei o Serginho
    da Nega
    vi o Binho de relance
    o Bado na rua
    e o sol que fingiu
    ignorar minha presença
    e caiu direto no madeira.

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