estou com pena do poema solitário desolado abandonado a ermo no blog alguém com pena traçou um comentário levou uma pena valeu a pena é uma pena que a vida do poema é tão pequena e a solidão em que está é devastadora avassaladora que sentimos pena do poema triste consternado desamparado isolado em versos desertificados numa nadidade declamada mas quer procriar entra no cio e quer proliferar seu deserto de estrofes alhures.
só feito Gavião Real nos galhos da castanheira eu que nem sinto o vento balançando as folhas só feito a dor de querer ser passarinho no ninho alheio eu que nem sou o teu amor perfeito e sim o mais imperfeito dos teus sonhos de moleque.
da "da solidão"
ResponderExcluirEsse poema sou eu!
"nesta constelação de silêncio"...
Onde você achou isso?!
Peço licença para também cortejar poeticamente a solidão:
Absinto-me só grogue
Apartado de meu corpo
Como orelha de Van Gogh
Duja Viotto
mesmo se tudo juntar por aí/ em nós o só há de sempre existir, disse o luiz melodia
ResponderExcluirestou com pena do poema
ResponderExcluirsolitário desolado abandonado
a ermo no blog
alguém com pena
traçou um comentário
levou uma pena
valeu a pena
é uma pena
que a vida do poema
é tão pequena
e a solidão em que está
é devastadora avassaladora
que sentimos pena do poema
triste consternado desamparado
isolado em versos desertificados
numa nadidade declamada
mas quer procriar
entra no cio
e quer proliferar
seu deserto de estrofes
alhures.
Luiz Alfredo – poeta.
é isso mesmo, maninho
ResponderExcluirsó feito Gavião Real
ResponderExcluirnos galhos da castanheira
eu que nem sinto
o vento balançando as folhas
só feito a dor de querer ser passarinho
no ninho alheio
eu que nem sou o teu amor perfeito
e sim o mais imperfeito dos teus sonhos de moleque.