domingo, 13 de junho de 2010

da solidão

tão


tão
solo

tão
sol

nesta
constelação
de
silêncios
&
cios

5 comentários:

  1. da "da solidão"

    Esse poema sou eu!
    "nesta constelação de silêncio"...
    Onde você achou isso?!
    Peço licença para também cortejar poeticamente a solidão:

    Absinto-me só grogue
    Apartado de meu corpo
    Como orelha de Van Gogh

    Duja Viotto

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  2. mesmo se tudo juntar por aí/ em nós o só há de sempre existir, disse o luiz melodia

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  3. estou com pena do poema
    solitário desolado abandonado
    a ermo no blog
    alguém com pena
    traçou um comentário
    levou uma pena
    valeu a pena
    é uma pena
    que a vida do poema
    é tão pequena
    e a solidão em que está
    é devastadora avassaladora
    que sentimos pena do poema
    triste consternado desamparado
    isolado em versos desertificados
    numa nadidade declamada
    mas quer procriar
    entra no cio
    e quer proliferar
    seu deserto de estrofes
    alhures.

    Luiz Alfredo – poeta.

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  4. só feito Gavião Real
    nos galhos da castanheira
    eu que nem sinto
    o vento balançando as folhas
    só feito a dor de querer ser passarinho
    no ninho alheio
    eu que nem sou o teu amor perfeito
    e sim o mais imperfeito dos teus sonhos de moleque.

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