quinta-feira, 1 de julho de 2010

solidown

distonia
factual
&
sintonia
virtual
o
corpo
ensandece
no
solitário
solo
dança
elíptica
eclipse
explícita

Um comentário:

  1. Roda pião na palma da mão
    como a vida e o rio madeira
    girassol gira sol
    gira a bailarina no salão
    meu ser perdido de pura solidão
    rota eliptica dos planetas
    erráticas dos cometas
    poetas sem direção
    radio sem sintonia
    mas o bem te vi canta todo dia
    como degluto
    poemas todo dia
    poemas do binho
    irmãos campos concretos
    alvaro campos tabacaria
    gullar drummont quintana
    francisco carvalho
    como orvalho todo santo dia
    enquanto o mundo gira
    parado as vezes fico
    mesmo nos versos e eclipses
    deste poema dialético
    porque também sou alma.

    Luiz Alfredo - poeta

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