terça-feira, 6 de julho de 2010

solitude (in blues)

quase
nave

quase
ave

quase
never

quase
ever

quase
quasar

quase
azar


a
diva
do
riso
divino
arrisca
o
divã
fescenino

4 comentários:

  1. a
    musa
    mestra
    maga

    encontra

    a
    rosa
    ruça

    rubra,
    a noite,

    cala

    e
    espalha
    orgasma

    a
    aurora.

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  2. naquela noite só a lua não compareceu a orgia do arrebol

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  3. Ausência
    lua
    ainda
    assim lá
    molhando
    os raios do sol
    com tantas poesias
    aurora sem fim
    cores espalhadas
    pétalas orvalhadas
    bem-te-vis peito-roxo
    rouxinol
    palhetam a aurora
    rivero e binho
    insônia e solidão
    paralizam no olhar
    sozinho
    poemas noturnos
    e crepúsculos interiores.

    Luiz Alfredo - poeta

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