O principe sabia por onde começar o lindo pescoço ornado por pérola do mar azul marinho pitadas de turmalino jugular pulsando sangue e amor visão de puro luar alucinado o principe queria beijá-la fascinado despertar do encanto notivago desertos de sonhos perdidos noites de pura vastidão mas o poeta é mais que o principe bilac foi o principe dos poetas benevides foi o principe dos poetas vespasiano é o nosso principe forte principe da beira conversavam com as estrelas dialogavam com o luar se perdiam na via láctea nos pescoços niveos das donzelas ansiavam por beijá-las mas o aedo é mais que o principe não sabe por onde começar mas tece o poema da bela adormecida a deita nas estrofes enluaradas acordado na madrugada estrelar como um beija flor solitário deixa o cuco dormir nos romances até a cotovia cantar deixa a menina enfeitiçada adormecida no poema de veneno porque o poeta não sabe por onde começar mas isto pode ser o começo de tudo bed-in.
O principe sabia por onde começar
ResponderExcluiro lindo pescoço ornado por pérola
do mar azul marinho
pitadas de turmalino
jugular pulsando sangue e amor
visão de puro luar alucinado
o principe queria beijá-la fascinado
despertar do encanto notivago
desertos de sonhos perdidos
noites de pura vastidão
mas o poeta é mais que o principe
bilac foi o principe dos poetas
benevides foi o principe dos poetas
vespasiano é o nosso principe
forte principe da beira
conversavam com as estrelas
dialogavam com o luar
se perdiam na via láctea
nos pescoços niveos das donzelas
ansiavam por beijá-las
mas o aedo é mais que o principe
não sabe por onde começar
mas tece o poema da bela adormecida
a deita nas estrofes enluaradas
acordado na madrugada estrelar
como um beija flor solitário
deixa o cuco dormir nos romances
até a cotovia cantar
deixa a menina enfeitiçada
adormecida no poema de veneno
porque o poeta não sabe por onde
começar
mas isto pode ser o começo de tudo
bed-in.
Luiz Alfredo - poeta
Palavra gera palavra. Poema gera poema. E por aí vai
ResponderExcluir