polegar
com
as
botas
com
as
botas
7
léguas
do
gigante
eu
com
as
botas
do
marquês
de
carabás
sal
do
gigante
eu
com
as
botas
do
marquês
de
carabás
sal
ta
mos
juntos
das
montanhas
de
sonora
dom
juan
e
dom
genaro
de
sonora
dom
juan
e
dom
genaro
espreitavam
Eu engoli aqueles bagos
ResponderExcluiramargos intragaveis
mas tornaram meu ser navegavel
traguei aquelas nuvens de cogumelos
coloridos repletos de rock viagens
eu saltei sem som em sonora
parecia alice caindo
dom genaro ria
dom juan se contorcia
enquanto eu voava com olhos de corvos
asas de aguia
apavorado como um melro
fiquei esperando o espantalho
fechar os olhos
e o milharal florir
afinal tinha saltado para a morte
que leva os poetas: maiakovsky / attila jozsef
mas deixa seu poemas que nos atormenta
leva lorca espanca flor bela
mas deixa esses sonetos
que nunca ficam absoletos
e faz brotar nos blogs esses versos
do mano binho
que me fazem saltar no abismo
ou caminha nas costas da aranha
enigmática.
Luiz Alfredo - poeta
que d. juan nos proteja!
ResponderExcluir