"
quando
eu
tiver
partido
quem
ferirá
as
cordas
do
meu
instrumento
na
tarde
?
quem
ocupará
o
espaço
entre
meu
silêncio
e
a
solidão
das
horas
?
quem
assumirá
o
auto
exílio
tecido
em
ausências
sazonais
que
pontuei
?
quem
cantará
a
minha
voz
quando
ela
não
mais
me
pertença
ou
seja
?
quem
lerá
o
poema
que
em
mim
nunca
se
fez
?
"