"
quando
eu
tiver
partido
quem
ferirá
as
cordas
do
meu
instrumento
na
tarde
?
quem
ocupará
o
espaço
entre
meu
silêncio
e
a
solidão
das
horas
?
quem
assumirá
o
auto
exílio
tecido
em
ausências
sazonais
que
pontuei
?
quem
cantará
a
minha
voz
quando
ela
não
mais
me
pertença
ou
seja
?
quem
lerá
o
poema
que
em
mim
nunca
se
fez
?
"
~sem princípio, sem fim~
ResponderExcluirpor Carlos Mettal no mausoléu
não partirás
à tarde da tarde
sem antes o epitáfio gravar
na pauta sincrônica do granito
pode ser blues, cantiga ou até jazz
das horas em hóstias de silêncio
agitarei o lenço da solidão da partida
se havendo espaço entre o eu,agora,depois,a hora
sanzonal pontuação do exílio exilado que ora
não canto o canto do encanto, embora grite
diafragmal espanto ao chamado do guia,o conduz
ao poema da pena que voa, chora, rega e renega
partida se faz ao ir no agora~
mandou bem, metal.
ResponderExcluirpluma volitando no ar
ResponderExcluirexistência finda
espirito livre
finalmente
Os pássaros ficaram ainda
ResponderExcluircom as tardes
e as andorinhas desenharão
o verão
e teu violão calado
mal afinado
cantará tuas canções
os versos dispersos
vagarão
nos Uni-versos
e outros poeta espalharão
mais versos
nesta Terra Azul
e alguém vai topar com algum
fragmento poético teu
com eu me deparei com os olhos
verdes de Helena de troia
adormecidos nos versos de Homero
mui belo verso
Luiz Alfredo - poeta