A flor diante da imensidão dança diante dos céus e galáxias sorri diante do colibri e abelhas exala um aroma desvairado mas está aprisionada ao jardim pura canção telúrica raiz arisca aos meteoros divinos abriga a dialética das lagartas cálices que brinda as borboletas mas no bico do pássaro enigmático abandona seu destino aromático sua sina de flor encantadora suas pétalas são asas voadoras poema de um tempo em que existiam poetas que debulhavam metáforas libertavam flores do seu destino nas asas do pássaro sem ninho voando nos céus violeta begonha são pétalas voadoras abindo-se em pura liberdade neste lindo poema do assaz vaz binho.
Lembrei até do cASTRO Alves, dando um "Baile na flor":
Que belas as margens do rio possante, Que ao largo espumante campeia sem par!... Ali das bromélias nas flores doiradas Há silfos e fadas, que fazem seu lar...
E, em lindos cardumes, Sutis vaga-lumes Acendem os lumes P'ra o baile na flor. E então — nas arcadas Das pet'las doiradas, Os grilos em festa Começam na orquesta Febris a tocar...
E as breves Falenas Vão leves, Serenas, Em bando Girando, Valsando, Voando No ar!...
Siga-nos Duja Viotto flores são almas que não perderam as cores estão vidradas na(s) luz(es) solar guardam as sementes no seu útero manifestação divina encarnação telúrica são as vezes expressão de amor arrancadas dos seus jardins cantam uma canção silenciosa que até calam o uirapuru e o japiim tem perfumes tão inebriantes que atraem besouros e colibris dançantes lábios tão doces que vira mel no zoom das abelhas algumas são puras flores outras metamorfose de lindos frutos em suas pétalas brilham reluzem e piscam as estrelas o luar e vaga-lumes escorrem gotas de orvalhos onde morrem as dialéticas lagartas e dançam as asas das místicas borboletas flores que fazem as cabeças coloridas fazem passeatas e revoluções estancam fuzis e canhões são versos nos poemas do Binho e Castro Alves São poemas de Rimbaud e Neruda são almas que não perderam as cores são chás que acalmam nossas dores são filhas do arco-íris que dilatam nossas íris para contemplar o mundo melhor.
A flor diante da imensidão
ResponderExcluirdança diante dos céus e galáxias
sorri diante do colibri e abelhas
exala um aroma desvairado
mas está aprisionada ao jardim
pura canção telúrica
raiz arisca aos meteoros divinos
abriga a dialética das lagartas
cálices que brinda as borboletas
mas no bico do pássaro enigmático
abandona seu destino aromático
sua sina de flor encantadora
suas pétalas são asas voadoras
poema de um tempo em que existiam
poetas que debulhavam metáforas
libertavam flores do seu destino
nas asas do pássaro sem ninho
voando nos céus violeta
begonha são pétalas voadoras
abindo-se em pura liberdade
neste lindo poema do assaz vaz
binho.
Luiz Alfredo - manim
poeta
Pra não dizer que não falei das flores...
ResponderExcluirÉ, poetas, quem flores espanta suas dores.
Lembrei até do cASTRO Alves, dando um "Baile na flor":
Que belas as margens do rio possante,
Que ao largo espumante campeia sem par!...
Ali das bromélias nas flores doiradas
Há silfos e fadas, que fazem seu lar...
E, em lindos cardumes,
Sutis vaga-lumes
Acendem os lumes
P'ra o baile na flor.
E então — nas arcadas
Das pet'las doiradas,
Os grilos em festa
Começam na orquesta
Febris a tocar...
E as breves
Falenas
Vão leves,
Serenas,
Em bando
Girando,
Valsando,
Voando
No ar!...
Poetas,
vou seguir-tes aonde flores...
Duja Viotto.
Siga-nos Duja Viotto
ResponderExcluirflores são almas que não perderam
as cores
estão vidradas na(s) luz(es) solar
guardam as sementes no seu útero
manifestação divina encarnação telúrica
são as vezes expressão de amor
arrancadas dos seus jardins
cantam uma canção silenciosa
que até calam o uirapuru e o japiim
tem perfumes tão inebriantes
que atraem besouros e colibris dançantes
lábios tão doces que vira mel no zoom
das abelhas
algumas são puras flores
outras metamorfose de lindos frutos
em suas pétalas brilham reluzem e piscam
as estrelas o luar e vaga-lumes
escorrem gotas de orvalhos
onde morrem as dialéticas lagartas
e dançam as asas das místicas borboletas
flores que fazem as cabeças coloridas
fazem passeatas e revoluções
estancam fuzis e canhões
são versos nos poemas do Binho e Castro Alves
São poemas de Rimbaud e Neruda
são almas que não perderam as cores
são chás que acalmam nossas dores
são filhas do arco-íris
que dilatam nossas íris
para contemplar o mundo melhor.
Luiz Alfredo
poeta
Rimas
ResponderExcluirA flor
Meu amor
Ali via a dor
Desculpe se fui grosso...
Duja Viotto
Bate-papo poético? que bom!
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