Vou à taberna do Álvares de Azevedo E tomo um poema de absinto no crânio do Byron Vou à floresta negra iluminada pelo luar de Gaspar Procurar a flor azul no poema de Novalis Vou aos pampas descampados de campinas Tomar um poema do Quintana na cuia de mate Vou ao sertão de Russas das éguas ando léguas Beber no rio Jaguaribe um soneto do Francisco Carvalho Vou a Itabira de Drummond no meio de uma pedra Ler poemas de aço em grossos calhamaços Vou lendo lento como um caramujo cujo A declamar Gullar e seu poema sujo Vou ao subúrbio e garatujo aos arredores de Brooklyn Cantando Whitman em mim mesmo in the blue sky Vou construindo com a foice vermelha e doses de vodcas Versos revolucionários fundidos de Maiakovsky Vou pelas ruas frias curitibanas lendo haikais de Alice Ruiz Poemas de saquê floral zen oriental tao de Leminsky Vou para sertão de Assaré escutar na praça o cordel Estendido cordão canção xilogravura nativa de Patativa Vou sem rumo fumo sativa sem direção na alma perdida Cantando os sonetos do Alentejo de Florbela da Conceição Vou fumando no meu narguilé poemas de Rimbaund Tragando campos floridos de haxixe e pétalas de papoulas Vou navegando delirando no rio cousa alguma coisa Declamando rimas de desilusões enganos de Vespasiano Ramos Vou comendo na madrugada fria estes poemas blog ais frugais Puro fio de luar aluá guaraná do mano Vaz Rubens Assaz. Tantos poemas tantas canções tantas aulas tantos caminhos Acordes letras pautas pausas violas tantos Binhos.
Vou à taberna do Álvares de Azevedo
ResponderExcluirE tomo um poema de absinto no crânio do Byron
Vou à floresta negra iluminada pelo luar de Gaspar
Procurar a flor azul no poema de Novalis
Vou aos pampas descampados de campinas
Tomar um poema do Quintana na cuia de mate
Vou ao sertão de Russas das éguas ando léguas
Beber no rio Jaguaribe um soneto do Francisco Carvalho
Vou a Itabira de Drummond no meio de uma pedra
Ler poemas de aço em grossos calhamaços
Vou lendo lento como um caramujo cujo
A declamar Gullar e seu poema sujo
Vou ao subúrbio e garatujo aos arredores de Brooklyn
Cantando Whitman em mim mesmo in the blue sky
Vou construindo com a foice vermelha e doses de vodcas
Versos revolucionários fundidos de Maiakovsky
Vou pelas ruas frias curitibanas lendo haikais de Alice Ruiz
Poemas de saquê floral zen oriental tao de Leminsky
Vou para sertão de Assaré escutar na praça o cordel
Estendido cordão canção xilogravura nativa de Patativa
Vou sem rumo fumo sativa sem direção na alma perdida
Cantando os sonetos do Alentejo de Florbela da Conceição
Vou fumando no meu narguilé poemas de Rimbaund
Tragando campos floridos de haxixe e pétalas de papoulas
Vou navegando delirando no rio cousa alguma coisa
Declamando rimas de desilusões enganos de Vespasiano Ramos
Vou comendo na madrugada fria estes poemas blog ais frugais
Puro fio de luar aluá guaraná do mano Vaz Rubens Assaz.
Tantos poemas tantas canções tantas aulas tantos caminhos
Acordes letras pautas pausas violas tantos Binhos.
Luiz Alfredo – Manin.