de
volta
as
águas
doce
deste
blog
toda
canoa
tem
o
seu
dia
de
remo
temo
pelo
futuro
dos
barrancos
dos
portos
e
dos
cais
temo
não
poder
navegar
jamais
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Magia & Palco
só
posso
vos
dar
diversão
e
arte
as
outras
coisas
à
parte
não
valem
à
pena
mesmo
se
a
vida
não
é
pequena
só
no
palco
vos
pertenço
por
isso
vos
dou
a
minha
voz
o
resto
vos
digo
é
incenso
posso
vos
dar
diversão
e
arte
as
outras
coisas
à
parte
não
valem
à
pena
mesmo
se
a
vida
não
é
pequena
só
no
palco
vos
pertenço
por
isso
vos
dou
a
minha
voz
o
resto
vos
digo
é
incenso
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Amores e chinelos
o
chinelo
pulou
a
janela
e
foi
brincar
de
amores
na
soleira
da
manhã
entre
os
dedos
do
céu
o
sol
germinou
o
grão
o
pé
encravado
à
terra
revolveu
a
raiz
da
razão
e
as
tiras
do
chinelo
formaram
o
elo
além
da
linha
no
vão
quarta-feira, 18 de julho de 2012
“é poeticamente que o homem a terra habita”
o
poeta
a
terra
habita
o
poema
a
terra
inventa
a
poesia
passa
&
fica
no
verso
que
apimenta
poeticamente
minto
&
pateticamente
canto
domingo, 8 de julho de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
o broto sem boto
o
boto
bateu
no
bote
de
bubuia
no
banzeiro
tinha
pedra
no
meio
do
caminho
mas
de
Drummond
nem
o
cheiro
quinta-feira, 26 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
a descoberta da terra brasilis
no
dia
da
terra
descobrir
o
brasil
por
acaso
numa
vibe
de
naus
santas
pintas
ou
ninas
onde
cabraus
e
caminhas
eternizam
epístolas
de
acasos
cartográficos
sexta-feira, 13 de abril de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
aí
quis
o
seu
amor
só
por
um
instante
aí
você
se
fez
de
distante
aí
alguém
me
acenou
radiante
aí
fui
-
feito
água
de
rio
-
adiante
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
cósmica
te
amei
em
marte
na
lua
te
quis
nua
como
os
luares
das
ruas
de
júpiter
joguei
a
teus
pés
os
anéis
de
saturno
sob
as
luzes
de
mil
sóis
azuis
mas
algo
se
rompeu
em
nós
talvez
o
nó
que
nos
uniu
talvez
o
cio
amei
em
marte
na
lua
te
quis
nua
como
os
luares
das
ruas
de
júpiter
joguei
a
teus
pés
os
anéis
de
saturno
sob
as
luzes
de
mil
sóis
azuis
mas
algo
se
rompeu
em
nós
talvez
o
nó
que
nos
uniu
talvez
o
cio
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Folião do após
a
banda
passou
antes
de
mim
e
mesmo
assim
me
deixei
levar
pelo
tum
tum
tá
tá
que
ficou
pelo
ar
o
enredo
é
só
solfejar
banda
passou
antes
de
mim
e
mesmo
assim
me
deixei
levar
pelo
tum
tum
tá
tá
que
ficou
pelo
ar
o
enredo
é
só
solfejar
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Blues
nina
talvez
simone
assume
o
blues
bordado
na
tarde
azul
do
zâmbia
não
importa
se
mississipi
se
guadalupe
se
mucuripe
importa
o
lastro
turvo
do
amor
&
a
dor
na
tez
forte
do
bardo
afro
-
importa
o
travo
simone
talvez
nina
assanha
o
blues
tocado
na
tarde
densa
dos
andes
não
importa
se
macedônia
se
mongólia
se
calama
importa
o
dardo
doído
da
dor
&
o
amor
no
tom
bravo
do
ébrio
vate
-
importa
a
parte
ninas
&
simones
sentimentos
&
nomes
zunem
na
matinê
blues
do
piano
&
soslaiam
à
luz
do
solo
nina
hagen
simone
soul
soam
loas
de
guizos
&
gongos
nesse
ocaso
ciã
nina
simone
azula
o
zoom
do
vôo
&
a
voz
brota
do
breu
que
berra
talvez
simone
assume
o
blues
bordado
na
tarde
azul
do
zâmbia
não
importa
se
mississipi
se
guadalupe
se
mucuripe
importa
o
lastro
turvo
do
amor
&
a
dor
na
tez
forte
do
bardo
afro
-
importa
o
travo
simone
talvez
nina
assanha
o
blues
tocado
na
tarde
densa
dos
andes
não
importa
se
macedônia
se
mongólia
se
calama
importa
o
dardo
doído
da
dor
&
o
amor
no
tom
bravo
do
ébrio
vate
-
importa
a
parte
ninas
&
simones
sentimentos
&
nomes
zunem
na
matinê
blues
do
piano
&
soslaiam
à
luz
do
solo
nina
hagen
simone
soul
soam
loas
de
guizos
&
gongos
nesse
ocaso
ciã
nina
simone
azula
o
zoom
do
vôo
&
a
voz
brota
do
breu
que
berra
domingo, 15 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
A mais bonitinha de todas
Mais bela que a mangueira carregada
Nos dezembros invernais
Mais bela que a enchente beradeira
Nos degelos sazonais
É para ela
O infinito na janela
É para ela
A harmonia das esferas
É para ela
Mais bela que a cunhantã poranga
Nas instâncias rituais
Mais bela que a primeira aquarela
Nas auroras boreais
É para ela
A alma inscrita na matéria
É para ela
O corpo incerto das quimeras
É para ela
Mais que a rosa Rosana do Trapo
Que a devassa Dinaura do Arminto
Ela é aquela que orna os luares que grafo e sinto
Nos dezembros invernais
Mais bela que a enchente beradeira
Nos degelos sazonais
É para ela
O infinito na janela
É para ela
A harmonia das esferas
É para ela
Mais bela que a cunhantã poranga
Nas instâncias rituais
Mais bela que a primeira aquarela
Nas auroras boreais
É para ela
A alma inscrita na matéria
É para ela
O corpo incerto das quimeras
É para ela
Mais que a rosa Rosana do Trapo
Que a devassa Dinaura do Arminto
Ela é aquela que orna os luares que grafo e sinto
sábado, 7 de janeiro de 2012
Invenção
deletei
todas
as
musas
que
assombravam
minhas
tardes
agora
bem
que
você
podia
pintar
na
sala
da
minha
tarde
vazia
como
na
poesia
domingo, 1 de janeiro de 2012
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