Fale, grande amigo! Fico feliz sempre que leio seus comentários poéticos. O Cage sempre dizia que a melhor crítica de um poema é outro poema surgido a partir dele. Saudades!
Poetas gostam de embaralhar palavras inventar outras dar-lhes outros significados buscar outros noutros noutras poetas manejam metaforas brincam com o substantivo puro adjetivam alguns adverbiam outros criam palavras as vezes deixam a ideia quase pura ponto de exclamação vira proposição ponto de interrogação vira espanto pergunta cala interrompe rompe oh malditos poetas benditos fazem calar a flauta nauta de um rio sem fim astronautas de um kosmo infinito com uma palavra meia palavra nenhuma fazem um poema dão um grito fazem uma canção expressam o ser o coração deixam a razão atordoada sem nenhuma direção sem leme sem lume sem rumo com uma letra nehuma letra expressam uma vida inteira um amor desesperado um ser amargurado uma biografia uma existencia sabe binho, sabe rivero temos direito de sentir saudades mas não temos o direito de abandonar a poesia e trabalhar talhar limar amar a metafora todo sol todo luar voces ja fazem it a madrugadas blogadas saudades...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão sei como por um link no comentário... Então, vai sem link mesmo...
ResponderExcluirhttp://sergiolmrivero.blogspot.com/
ando palavra
nada
Menos que
dada
mais que aguada
sobre o que afoga
ou
nada
algo que a palavra
fada
não vê nem
enquadra
sendo assim
calada
a palavra
dada
não é
palavra
ma(+)s
nada
algo algum
alguém
tão
sem um
sem
nada
sim assim
seu
sim
seu
fado
firula ou rima
que alitera
ou
enfada
sendo sim
é
nada
negando
se faz
palavra
dada
Fale, grande amigo! Fico feliz sempre que leio seus comentários poéticos. O Cage sempre dizia que a melhor crítica de um poema é outro poema surgido a partir dele. Saudades!
ResponderExcluirFeliz em lhe ler aqui também!
ResponderExcluirSaudade de tu, Binho!
Poetas gostam de embaralhar
ResponderExcluirpalavras
inventar outras
dar-lhes outros significados
buscar outros noutros noutras
poetas manejam metaforas
brincam com o substantivo puro
adjetivam alguns
adverbiam outros
criam palavras
as vezes deixam a ideia quase pura
ponto de exclamação vira proposição
ponto de interrogação vira espanto
pergunta cala interrompe rompe
oh malditos poetas benditos
fazem calar a flauta
nauta de um rio sem fim
astronautas de um kosmo infinito
com uma palavra meia palavra nenhuma
fazem um poema
dão um grito
fazem uma canção
expressam o ser o coração
deixam a razão atordoada
sem nenhuma direção
sem leme sem lume sem rumo
com uma letra nehuma letra
expressam uma vida inteira
um amor desesperado
um ser amargurado
uma biografia uma existencia
sabe binho, sabe rivero
temos direito de sentir saudades
mas não temos o direito de abandonar a poesia
e trabalhar talhar limar amar a metafora
todo sol todo luar
voces ja fazem it
a madrugadas blogadas
saudades...
Luiz Alfredo - poeta.
Maravilha Luiz Alfredo!
ResponderExcluirBom lhe rever por aqui... Tenho reencontrado um monte de amigos nas páginas virtuais do Binho!
E visito seu blog também!