quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

lero com o leitor 2

eu
lhe
disse
:
vai
insiste

não
é
nada
que
lhe
custe
+ q 1
chiste
ou
- q 1
fetiche

falei
mais
:
não
desiste

a
palavra
é
o
que
resiste
no
que
lhe
posso
dar
de
alvitre

persiste
vai

critica
este
rap
repente
na
paz
do
pastiche

meu
derviche

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Não sei como por um link no comentário... Então, vai sem link mesmo...

    http://sergiolmrivero.blogspot.com/

    ando palavra

    nada

    Menos que

    dada

    mais que aguada

    sobre o que afoga
    ou

    nada

    algo que a palavra

    fada

    não vê nem
    enquadra

    sendo assim

    calada

    a palavra

    dada

    não é
    palavra
    ma(+)s

    nada

    algo algum
    alguém
    tão
    sem um
    sem

    nada

    sim assim
    seu
    sim
    seu

    fado

    firula ou rima
    que alitera
    ou

    enfada


    sendo sim

    é

    nada

    negando
    se faz

    palavra

    dada

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  3. Fale, grande amigo! Fico feliz sempre que leio seus comentários poéticos. O Cage sempre dizia que a melhor crítica de um poema é outro poema surgido a partir dele. Saudades!

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  4. Feliz em lhe ler aqui também!
    Saudade de tu, Binho!

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  5. Poetas gostam de embaralhar
    palavras
    inventar outras
    dar-lhes outros significados
    buscar outros noutros noutras
    poetas manejam metaforas
    brincam com o substantivo puro
    adjetivam alguns
    adverbiam outros
    criam palavras
    as vezes deixam a ideia quase pura
    ponto de exclamação vira proposição
    ponto de interrogação vira espanto
    pergunta cala interrompe rompe
    oh malditos poetas benditos
    fazem calar a flauta
    nauta de um rio sem fim
    astronautas de um kosmo infinito
    com uma palavra meia palavra nenhuma
    fazem um poema
    dão um grito
    fazem uma canção
    expressam o ser o coração
    deixam a razão atordoada
    sem nenhuma direção
    sem leme sem lume sem rumo
    com uma letra nehuma letra
    expressam uma vida inteira
    um amor desesperado
    um ser amargurado
    uma biografia uma existencia
    sabe binho, sabe rivero
    temos direito de sentir saudades
    mas não temos o direito de abandonar a poesia
    e trabalhar talhar limar amar a metafora
    todo sol todo luar
    voces ja fazem it
    a madrugadas blogadas
    saudades...

    Luiz Alfredo - poeta.

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  6. Maravilha Luiz Alfredo!

    Bom lhe rever por aqui... Tenho reencontrado um monte de amigos nas páginas virtuais do Binho!

    E visito seu blog também!

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